A hipófise ou glândula pituitária, mede pouco mais de 1 centÃmetro de diâmetro e meio grama de peso e fica localizada em uma região da base do cérebro acima do céu da boca, conhecida como hipotálamo e é a grande responsável de fabricar as chamadas gonadotrofinas que são substâncias que induzem os ovários a liberar hormônios sexuais que preparam a mulher para a reprodução e amadurecem os óvulos;
o ciclo
feminino inicia na verdade, no cérebro;
o hipotálamo
produz o hormônio liberador da
gonadotropina (GnRh), que vai até a hipófise e determina a produção do FSH
- hormônio folÃculo-estimulante;
o FSH entra
na corrente sanguÃnea e chega nos ovários, estimulando o amadurecimento de
aproximadamente 15 folÃculos, contendo óvulos;
o folÃculo
dominante, como o nome diz domina a situação e se desenvolve mais rápido que os
outros;
o FSH também
estimula os ovários a produzir estrogênio.
Esse hormônio incentiva os óvulos a amadurecer e determina que o revestimento
interno do útero fique mais espesso, para que possa abrigar um eventual óvulo
fertilizado.
Crescimento folicular
Os folÃculos ovarianos participam de 3 etapas: folÃculos primários, folÃculos secundários
e folÃculos maduros;
os folÃculos
primários
possuem um ovócito primário rodeado por uma
camada única de células foliculares cúbicas (unilamelar);
ao redor destes folÃculos as células do estroma, formam
outra camada, a teca interna e as células que
a formam, produzem esteróides a partir do colesterol;
grande parte dos androgênios migra para o interior das
células foliculares e estas os convertem em estrogênios, sendo liberados nos
vasos sangüÃneos da teca interna;
vários folÃculos entram em maturação durante o ciclo menstrual,
influenciados pelo FSH - hormônio folÃculo-estimulante.;
o ovócito primário inicia um aumento volumétrico, sendo
rodeado por uma camada glico-proteica, chamada zona
pelúcida;
no inÃcio a zona pelúcida é rica em proteÃnas;
com o passar dos dias vai aumentando a quantidade de
glicÃdeos, as células foliculares que a envolvem estão presas
na zona pelúcida, (camada de células que acompanha o ovócito após a ruptura
folicular) passando a folÃculos
secundários, em crescimento (multilamelar);
esta região produzida pelo ovócito e pelas células
foliculares ao seu redor formam a corona
radiata;
algumas glico-proteÃnas existentes na corona radiata
são receptoras (etapa da fertilização);
o folÃculo cresce devido à intensa atividade mitótica
que ocorre nas células foliculares, provocando uma intensa atividade de sÃntese
hormonal;
o folÃculo maduro é o mais volumoso de todos e contém grande quantidade de lÃquido;
é também chamado folÃculo pré-ovulatório e próximo à ovulação atinge o diâmetro máximo de 2 a 2,5 cm, aumentando
a superfÃcie do ovário;
o epitélio superficial do ovário sofre alterações morfológicas;
o ovócito fica preso à parede do folÃculo formando a membrana granulosa;
o desenvolvimento deste ovócito completa a I fase da meiose;
inicia a segunda divisão meiótica, passando a ovócito secundário;
a II fase da meiose só acontece com o estÃmulo do espermatozóide;
a ovulação geralmente ocorre 10 à 12 horas após o pico de LH -hormônio
luteinizante ;
a ovulação ou ruptura folicular é o processo de ruptura da parede folicular; o ovócito secundário e as células da corona radiata se despreendem e são liberados;
ocorre de 13 a 16 dias antes da menstruação, aproximadamente no meio do
ciclo menstrual;
consiste na liberação do ovócito
secundário, que é captado pelas fÃmbrias da tuba uterina;
as células restantes da teca interna e das células foliculares se
transformam em corpo lúteo ou corpo
amarelo, tornando-se importante fonte de
hormônios esteróides, principalmente progesterona e estrogênios, fundamentais
para a implantação do ovo no endométrio;
na ovulação, os folÃculos daquele ciclo, que entram
em e não são estimulados pelo FSH entram em degeneração;
nos homens os 2 hormônios trabalham juntos, ao mesmo tempo:o FSH forma os espermatozóides e
o LH estimula os testÃculos a fabricar testosterona;
nas mulheres o FSH entra na primeira metade do ciclo, para induzir os ovários a produzir estradiol, que amadurece o óvulo;
aumenta o nÃvel de estradiol até que o óvulo esteja maduro e pronto para ser liberado;
ao ser liberado o óvulo, a hipófise encerra a produção de FSH e inicia a produção da segunda gonadotrofina: o LH;
o LH - hormônio luteinizante, ajuda o óvulo a romper o folÃculo e ser absorvido pela tuba, que já deve estar encostada no ovário aguardando o óvulo;
quando há fertilização os nÃveis de progesterona continuam altos e o corpo lúteo continua “trabalhando”;
quando não há fertilização, ou não se dá a implantação o óvulo começa a se desintegrar, diminuindo o corpo lúteo, despencando o nÃvel de estrogênio e progesterona;
o revestimento interno do útero produz prostaglandina, que modifica a irrigação sanguÃnea do endométrio, provocando contrações e algumas vezes cólicas, para expulsá-lo;
o óvulo é eliminado com o revestimento do útero pela menstruação iniciando novo ciclo;
quando a mulher tem mais idade e ainda ovula, a glândula pituitária continua a lançar as gonadrotofinas na circulação para dar inÃcio ao ciclo ovulatório;
mas os folÃculos não amadurecem e os nÃveis de estradiol, não se elevam ao ponto de avisar a hipófise a parar a produção de FSH e começar a de LH;
assim, num esforço para conseguir amadurecer os folÃculos ovarianos existentes, a hipófise reage, aumentando a produção de FSH elevando a chance de conseguir liberar o óvulo para 50%;
insistindo na super produção de FSH, a hipófise com ou sem óvulo, libera na corrente sanguÃnea o LH -hormônio luteinizante até a menstruação, mas a produção anormal de FSH ao longo da pré menopausa, causa um choque no corpo da mulher ;
a produção de LH permanece estável nesse perÃodo;
entre as principais consequências do desequilÃbrio hormonal estão as alterações na temperatura , as ondas de calor e os suores noturnos;
podendo também desenvolver problemas gastrointestinais, dores musculares e dores nas juntas.
*** Curiosidade ***
Os folÃculos ovarianos podem ser grosseiramente comparados
a uma cebola e suas finas camadas , que no caso do ovário são removidas
mês a mês, diminuindo gradativamente como na cebola, seu tamanho e
quantidade até chegar finalmente próximo ao seu miolo, não restando
mais camadas.
cebola
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