Nos Homens
Esta avaliação é feita através de
espermograma, exame simples e indolor, realizado por laboratórios
comuns de análise clínicas com abstinência sexual mínima de 2 dias, e máxima de
7 e para uma boa avaliação deve ser realizado no mínimo dois exames com
intervalo de pelo menos 15 dias.
Os
principais dados de avaliação são:
volume: normal entre 1,5 ml e 5 ml.
Volume abaixo do normal pode estar
relacionados com ejaculação retrógrada, obstrução dos ductos ejaculadores ou
mesmo problemas da coleta entre outros.
Volume acima do normal pode significar
inflamação das glândulas ou infecção.
concentração: quantidade de espermatozóides por mililitro, onde o normal é superior à 15 milhões. Com menos de 10 milhões de espermatozóides se torna muitíssimo difícil uma gravidez espontânea.
motilidade: é classificada como motilidade progressiva
(MP) ou grau “A” e “B” e deve ser acima de 32% e motilidade não progressiva
(NP) ou grau “C” para ser normal;
a somatória da motilidade progressiva MP + a motilidade não progressiva
NP deve ser superior à 40 % e imóveis ou grau “D”.
morfologia: os espermatozóides normais, capazes de fertilizar um óvulo são os de formato oval.
exames de fertilidade mais profundos podem ser feitos através de:
fragmentação de DNA do espermatozóide (permite verificar se os genes
estão danificados ou fragmentados,
impossibilitando a fecundação);
espermograma magnificado;
biópsia.
exames clínicos tipo tamanho e anatomia dos testículos, varicocele
ou processo inflamatório;
dosagem hormonal de Testosterona, androstenediona, estradiol, sulfato de
hidroepiandosderona, prolactina, FSH – LH;
ultra-som, avaliando o tamanho dos testículos, nódulos e cistos, varicocele;
biópsia testicular para verificar a existência de espermatozóides no
testículo, sendo que não foram identificados no exame de espermograma;
doenças infecciosas tipo HIV, hepatite, clamídia ou sífilis;
exames Genéticos para verificar a existência de alterações genéticas;
Azoospermia
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Ausência de espermatozóides
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Oligospermia
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Abaixo de 20 milhões / ml
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Oligospermia grave
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Abaixo de 5 milhões / ml
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Criptospermia
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Presença de espermatozóides raros no ejaculado
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Polispermia
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Acima de 25 milhões / ml
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Necrospermia
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Presença de apenas espermatozóides sem vitalidade
|
Nas Mulheres
os problemas de fertilidade podem ser divididos em 4 fatores:
anatômico, ovulatório ou hormonal,
endometriose e imunológico.
o exames que diagnosticam a infertilidade feminina são:
1. histerossalpingografia que é um raio X realizado com contraste, que
permite avaliar se o trajeto percorrido pelo óvulo e espermatozóides está
desobstruído ou se existem defeitos na formação dos órgãos;
deve preferencialmente ser realizado entre o 8o e 10o dia do ciclo
menstrual;
é um exame desconfortável e deve somente ser realizado em casos
especiais, quando existe antecedentes de curetagem, ou alterações anatômicas
visualizadas pelo ultra-som.
é um exame que avalia-se
também a motilidade das tubas e possíveis aderências (um órgão se junta à
outro).
2. vídeo laparoscopia que é uma intervenção e é necessário internação e anestesia
geral. São realizadas 2 ou 4 pequenas
incisões medindo no máximo 1cm , por onde são colocados à vídeo-câmera e pinças
auxiliares.
os exames que avaliam a ovulação e o
equilíbrio hormonal feminino são:
1. principalmente os exames hormonais dosados no sangue: FSH, LH, Estradiol, Progesterona, Prolactina, Tireoide (T3, T4 e TSH e Índice de T4 Livre), Testosterona Plasmática, Sulfato de Dedroepiondrosterona (SDHEA) e Androstenediona.
1. principalmente os exames hormonais dosados no sangue: FSH, LH, Estradiol, Progesterona, Prolactina, Tireoide (T3, T4 e TSH e Índice de T4 Livre), Testosterona Plasmática, Sulfato de Dedroepiondrosterona (SDHEA) e Androstenediona.
o FSH, LH e E2 devem ser dosados entre o 3o e 5o dia do ciclo menstrual
para avaliar a reserva ovariana que é a
quantidade restante de óvulos no ovário capazes de serem fertilizados que vão
diminuindo gradativamente com o avanço da idade da mulher (a cada ciclo
menstrual são perdidos aproximadamente 1.000 óvulos).
2. Exame de ultra-som transvaginal.
2. Exame de ultra-som transvaginal.
3. Os exames de dosagem da Inibina-B e hormônio antimülleriano que são bem mais
precisos;
Um aumento de hormônios masculinos na mulher pode acarretar, além do
aumento da massa muscular, pêlos no corpo em excesso, menstruação irregular e
infertilidade;
O ultrassom também é importante para afastar casos mais avançados onde
se observam cistos de endometriose (Endometrioma);
O teste pós-coito avalia o fator
imunológico e detecta se existe alguma hostilidade do muco cervical em
relação aos espermatozóides e é realizado de 3 à 8 horas após a relação sexual,
em laboratórios de análises clínicas comuns;
se o exame for realizado no período fértil, ele avalia a motilidade dos espermatozóides.
Em casos de abortamento de repetição ou falhas sucessivas dos tratamentos de Fertilização Assistida indica-se o Cross Match. Esse exame detecta a capacidade do organismo materno em aceitar o embrião, sem rejeitá-lo. Se houver essa rejeição, serão aplicadas vacinas feitas com sangue paterno. Nessa avaliação da imunidade acrescenta-se também os exames para avaliar trombofilias e doenças autoimunes;
se o exame for realizado no período fértil, ele avalia a motilidade dos espermatozóides.
Em casos de abortamento de repetição ou falhas sucessivas dos tratamentos de Fertilização Assistida indica-se o Cross Match. Esse exame detecta a capacidade do organismo materno em aceitar o embrião, sem rejeitá-lo. Se houver essa rejeição, serão aplicadas vacinas feitas com sangue paterno. Nessa avaliação da imunidade acrescenta-se também os exames para avaliar trombofilias e doenças autoimunes;
É muito importante avaliar a imunidade da futura mamãe à rubéola e exames
de sangue para detecção de hepatite, HIV, sífilis e toxoplasmose entre outras;
da mucosa vaginal podem ser avaliadas infecções por Clamídia,
Tricomonas, Trichomonas Micoplasma, Ureaplasma, Gardnerella Varginalis e HPV.
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