sábado, 19 de maio de 2012

Os espermatozóides


Ao ejacular na vagina, o homem libera centenas de milhões de espermatozóides a uma velocidade de cerca de 16 km por hora. Os espermatozóides estão envoltos em um fluído adocicado que lhes fornece energia e alimento. Os mais ágeis atingirão o óvulo em aproximadamente 45 minutos, os mais lentos em cerca de 12 horas. A maioria, porém, escorre da vagina, perde-se ou são abatidos pelos anti-corpos. Somente umas poucas centenas dos mais sadios conseguirão chegar às tubas uterinas, onde acontece a fertilização.
Os espermatozóides devem nadar através da vagina, do colo do útero e do útero, e chegar até as tubas uterinas, para encontrar e unir-se ao óvulo. É uma distância curta, de apenas 15 a 18 cm, mas com muitos obstáculos.
Quando são ejaculados na vagina, ainda não estão totalmente ativos nem capacitados para fertilizar. É necessário atravessar o muco vaginal para se tornarem ativos e capazes de penetrar as camadas do óvulo.
As tubas uterinas também segregam muco alcalino, que os nutre até que o óvulo seja liberado.
Muitos escolhem a tuba uterina errada, outros ficam retidos nas frestas da vagina. Os mais fracos ou defeituosos, são destruídos pelo ambiente inóspito e ácido da vagina. Outros por sua vez, são empurrados para trás por microscópicos pêlos do interior do útero e todos estes infelizmente morrem.
No entanto, se a mulher tem um orgasmo durante a relação, as contrações ondulatórias que ocorrem empurram os espermatozóides na direção do colo do útero. Entenda, não é obrigatório ter um orgasmo para o espermatozóide conseguir alcançar o colo, apenas facilita no seu percurso.
Durante o período fértil da mulher, o muco que anteriormente formava uma barreira protetora no colo do útero torna-se escorregadio e fino, ajudando o espermatozóide nadar em direção ao útero. A abertura do colo aumenta, aguardando para receber os espermatozóides.
Acredita-se que no período de 40 minutos, 40 milhões de espermatozóides sadios atravessam o colo.

DICA:  
para melhorar a qualidade dos espermatozóides, o ideal é tomar zinco, vitaminas C e E;
existe hoje no mercado o “Tribullus Terrestris” que exerce um efeito de estimulação na espermogênese, aumentando o número e a motilidade dos espermatozóides, por ser utilizado no tratamento de impotência com o intuito de restaurar e aumentar a libido sexual. (1 cápsula de 250 mg 2 a 3 vezes ao dia durante as refeições).

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