sábado, 21 de setembro de 2013

DISTÚRBIOS HORMONAIS E INFERTILIDADE FEMININA

DISTÚRBIOS HORMONAIS E INFERTILIDADE FEMININA

O GnRH é a matéria prima das glândulas gonadotróficas, estimulantes do ciclo reprodutivo humano. E para que isso ocorra é necessário um hormônio que as libere.
Estes hormônios são produzidos pela hipófise e transportam o hormônio, FSH (hormônio folículo-estimulante) e o LH (hormônio luteinizante) que atuam alternadamente, ou seja, na primeira metade do ciclo o FSH induz os ovários a produzir estrogênio para amadurecer os óvulos que estão dentro dos folículos. Na segunda metade do ciclo o LH auxilia no rompimento do onde a trompa já está aguardando o óvulo fecundado ou não, para ser transportado até o útero.
Se o óvulo foi fecundado nas trompas, ao chegar ao útero já se tornou um embrião e pelo processo de fagocitose (alimentar-se de células maternas) o embrião fixa-se nas paredes do endométrio (camada externa do útero).
Se o óvulo não foi fecundado, o organismo irá absorvê-lo e as paredes do endométrio se descolarão e acontecerá a menstruação.
Os distúrbios hormonais são os maiores “vilões” da infertilidade feminina e ocorrem na hipófise como mencionei mais acima, e podem  desregular ou bloquear o ciclo reprodutivo de acordo com o nível de stress da mulher ou também pode ser um caso de tumor cerebral, portanto deve-se estar atenta aos sinais de menstruação desregulada (ausência, espaços muito pequenos entre um ciclo e outro, muito volume de menstruação ou qualquer outro sinal que não seja o “normal”).
Mensalmente os ovários disponibilizam aproximadamente 1000 óvulos de uma de suas camadas (como se fosse uma cebola), para serem fecundados, mas somente 1 ou algumas raras vezes 2 ou mais óvulos crescerão, ou seja, os distúrbios hormonais causam vários distúrbios de ovulação.
As disfunções hormonais provocam, por exemplo, a Síndrome dos Ovários Policísticos, caracterizada pelo aumento da produção de hormônios androgênios (masculinos) que deveriam ser liberados em pequena quantidade;
Provocam também alterações na liberação da prolactina.
Mas, o essencial para manter os hormônios funcionando em harmonia é manter uma vida sem stress, boa alimentação, noites bem dormidas e prática regular de exercício físico moderado.

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